Estruturas destinadas ao processamento de estão rapidamente se tornando o coração da economia global
Com a explosão do uso de modelos generativos, agentes autônomos e aplicações corporativas avançadas movidas pela inteligência artificial, a demanda por capacidade computacional atingiu um patamar sem precedentes, impulsionando uma corrida global por infraestrutura de alto desempenho. Data centers tradicionais apresentam densidade de 10 a 20 kW por rack, enquanto os ambientes destinados à IA podem alcançar de 100 a 150 kW por rack.
O investimento em data centers produz efeitos diretos na economia, como a criação de empregos especializados, expansão de ecossistemas tecnológicos, aumento da demanda por conectividade e energia limpa, e fortalecimento do setor de serviços digitais de alto valor agregado. O Brasil ocupa uma posição estratégica nesse cenário, impulsionado pela combinação de matriz energética majoritariamente renovável, disponibilidade de áreas para expansão e conectividade internacional crescente.
Além disso, regiões fora do eixo Rio–São Paulo, como o Centro-Oeste e o Nordeste, oferecem vantagens adicionais, como abundância de energia eólica e solar, menor custo operacional e clima mais favorável ao resfriamento. Essa descentralização amplia a capacidade de atendimento ao mercado interno e cria hubs digitais regionais, impulsionando o desenvolvimento econômico local e reduzindo a dependência de infraestruturas concentradas no Sudeste.
Data centers e sustentabilidade
O crescimento dos data centers também intensifica o debate sobre consumo energético e sustentabilidade. Com estruturas que demandam sistemas avançados de refrigeração, muitas vezes com uso de resfriamento líquido, contenção térmica e arquitetura de alta densidade, os novos empreendimentos precisam integrar fontes renováveis, atingir metas ambiciosas de eficiência energética, reduzir o consumo hídrico e adotar tecnologias que assegurem menor impacto ambiental.
Um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia (IEA) aponta que a demanda elétrica global de data centers irá mais do que dobrar até 2030, sinalizando que a capacidade de operar com eficiência e responsabilidade ambiental será um diferencial competitivo cada vez mais essencial. É nesse cenário que a Everest Digital se destaca, como primeiro Data Center Tier III do Centro-Oeste e única infraestrutura 100% nacional preparada para suportar workloads de IA, reunindo padrões internacionais de segurança, disponibilidade e sustentabilidade.
Com foco em eficiência energética e arquitetura de alta performance, a Everest Digital foi projetada para atender às demandas de computação avançada de empresas e instituições que buscam uma plataforma confiável e escalável para projetos de IA, nuvem, análise de dados e aplicações críticas. Sua operação une engenharia robusta, profissionais especializados e um compromisso claro com sustentabilidade e inovação.
“A construção de uma infraestrutura nacional preparada para a alta demanda de processamento de dados não é apenas um movimento tecnológico. É também uma decisão estratégica para o futuro do país. A Everest nasce com a missão de oferecer ao Brasil um ambiente de alta performance e compromisso real com a sustentabilidade, que reduza a dependência externa, fortaleça o ecossistema regional e permita que as empresas avancem em iniciativas de transformação digital com segurança, velocidade e autonomia”,
Ressalta Gleysson Araújo, CEO da Everest Digital.
A importância da soberania digital
Atualmente, estima-se que 95% da IA utilizada no Brasil têm processamento realizado no exterior. Essa dependência cria vulnerabilidades que vão desde riscos geopolíticos e privacidade de dados até limitações ao desenvolvimento tecnológico nacional. A existência de um data center robusto, com capital 100% brasileiro, como a Everest Digital, é um passo central para reduzir esse desequilíbrio e assegurar maior controle sobre o processamento de dados estratégicos.
Infraestruturas nacionais fortes permitem que empresas e governos avancem em políticas de inovação de maneira independente e competitiva. O Brasil, que já avança com políticas como o Redata e programas de incentivo à digitalização, tem condições de ocupar papel de destaque no cenário internacional.
O futuro aponta para uma explosão contínua na demanda por processamento. À medida que novos modelos de IA surgem, mais complexos e intensivos, cresce também a necessidade de infraestruturas preparadas para alta densidade, baixa latência e eficiência energética. A transformação digital de setores como indústria, saúde, logística, agronegócio e governo dependerá diretamente dessas estruturas.
O Brasil deve presenciar uma expansão acelerada do mercado de data centers e crescimento acima da média internacional nos próximos anos. Com um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação sólido e atuante, dedicado a explorar tecnologias de alto desempenho, modelos de IA e arquiteturas avançadas de processamento, a Everest Digital permite que o país não apenas hospede infraestrutura, mas desenvolva conhecimento e soluções próprias.
“A Everest Digital não se limita a oferecer infraestrutura, posicionando-se como aliada estratégica das empresas brasileiras e ajudando a construir um ecossistema inovador e competitivo. Fortalecer a capacidade computacional nacional é garantir que negócios, governos e instituições tenham autonomia para desenvolver soluções que representem os interesses locais, gerem valor e impulsionem a economia”,
Define Gleysson Araújo
Enquanto os data centers se consolidam como motores fundamentais da economia atual, o Brasil tem uma oportunidade histórica de protagonizar esse cenário. A Everest Digital desponta como peça-chave desse avanço, combinando infraestrutura de classe mundial, capital 100% nacional e uma visão orientada à inovação e à soberania tecnológica. Em um momento em que a tecnologia acelera a mudança em todos os setores, contar com bases sólidas é o que permitirá ao país transformar seu potencial em resultados concretos.

