A cada dia, o volume de informações gerado e armazenado pelas redes sociais cresce de forma exponencial. Plataformas como TikTok, X (antigo Twitter), Instagram e Facebook centralizam uma quantidade gigantesca de dados como fotos, vídeos, interações e conteúdos personalizados, que precisam ser processados e hospedados com eficiência. Essa demanda constante impulsiona a necessidade de data centers cada vez mais robustos e tecnológicos, capazes de sustentar o ritmo acelerado de uso e expansão dessas plataformas.
Cada foto postada, cada vídeo assistido, cada busca realizada ou recomendação personalizada nas redes sociais correspondem a um grande movimento de armazenamento, processamento e entrega de dados que ocorre, em muitos casos, em tempo real. Essas interações, multiplicadas em escala global, transformaram as redes sociais em um dos principais vetores de demanda por data centers, que são os verdadeiros pilares invisíveis da conectividade e da inteligência artificial moderna.
As plataformas de redes sociais utilizam algoritmos de IA para personalizar feeds, recomendar vídeos, detectar tendências, moderar conteúdo e entregar publicidade altamente segmentada. Isso implica não apenas o envio de dados, mas também o armazenamento de históricos, a realização de inferências complexas, o treinamento de modelos, a replicação geográfica de informações e a construção de algoritmos personalizados para cada usuário.
O consumo de infraestrutura, energia, capacidade de rede, armazenamento e processamento cresce de forma acelerada à medida que os formatos evoluem para vídeos em 4K e 8K, transmissões ao vivo, experiências de realidade aumentada e interações em tempo real com milhões de pessoas simultaneamente.
A nova face do data center: redes sociais moldando o mercado
O crescimento das redes sociais e de outros serviços digitais, como streaming e gaming, tem liderado de forma significativa a expansão global do setor de data centers. Relatórios da consultoria norte-americana JLL mostram que essa tendência vem remodelando a infraestrutura digital em escala mundial. Embora a Meta, detentora de marcas como Facebook, Instagram e WhatsApp, não divulgue números recentes, registros do ano de 2013 apontavam mais de 350 milhões de imagens postadas diariamente no Facebook. Outros dados mais recentes sobre o X mostram que mais de 500 milhões de tweets são compartilhados por dia.
Esse aumento massivo de dados também pressiona a busca por operações mais sustentáveis. Ainda segundo a JLL, os data centers respondem por aproximadamente 2% de todo o consumo de eletricidade dos Estados Unidos. Em 2021, o consumo global de energia do setor atingiu 190,8 terawatts (por hora), mais que o dobro do ano anterior. Usuários corporativos e consumidores têm exigido que provedores adotem estratégias claras de eficiência energética e sustentabilidade, enquanto operadoras evitam projetos que dependam de grandes volumes de água.
Nesse cenário, empresas como a Everest Digital avançam em direção a soluções que reduzam o impacto ambiental através do uso responsável e eficiente de matrizes energéticas sustentáveis. Entre as medidas, está a instalação do data center em um edifício com certificado LEED Gold, reconhecido internacionalmente por seu compromisso com práticas sustentáveis, incluindo eficiência energética, uso de materiais adequados, qualidade ambiental interna e gestão responsável de resíduos.
Além disso, o data center da Everest Digital conta com uma fazenda fotovoltaica de grande capacidade, que converte luz solar em energia limpa e posiciona a operação entre as mais sustentáveis da região. À medida em que aumenta a pressão por padrões de sustentabilidade mais transparentes no setor, cresce também a necessidade de metas padronizadas que permitam medir e comparar avanços de forma clara, em um movimento que tende a moldar o futuro da indústria.
Hyperscale, capacidade e desafios
O mercado global de data centers hiperescala, avaliado em US$ 162,8 bilhões em 2024, deve alcançar cerca de US$ 608,5 bilhões até 2030, com taxa de crescimento anual superior a 24%. Estima-se que existam aproximadamente mais de 12 mil data centers no mundo, com mais da metade deles sendo localizada nos EUA, que presenciou um crescimento de 500% desde 2005.
O Uptime Institute, autoridade global de certificação de data centers, aponta que as operadoras têm atualizado suas instalações para suportar densidades mais altas racks, com maior potência por unidade para atender às demandas da IA e de cargas de processamento intensivo.
Trata-se, entretanto, de um setor naturalmente intensivo em energia. Os Data Centers consumiram 4,4% da energia dos EUA em 2023, podendo atingir 12% até 2028, o que reforça a necessidade urgente de infraestrutura adequada e estratégias de mitigação ambiental. Além disso, fatores como disponibilidade de água, sistemas de refrigeração, terrenos, conectividade e complexidades regulatórias tornam-se desafios adicionais à expansão.
Mas isso não é uma causa perdida. Empresas como a Everest Digital, que opera um Data Center verde e sustentável, projetado para reduzir impactos ambientais e apoiar o uso responsável da tecnologia, mostram que cada decisão, da infraestrutura à operação, precisa considerar eficiência energética, consumo consciente e os efeitos que essas inovações podem gerar no meio ambiente.
“Nosso Data Center foi concebido para sustentar a economia digital com eficiência, segurança e responsabilidade. Investimos em uma infraestrutura verde, alimentada por energia limpa, preparada para os volumes massivos de dados e para as demandas computacionais da inteligência artificial. Acreditamos que tecnologia só faz sentido quando nasce com propósito e quando respeita o meio ambiente, a privacidade e o futuro das pessoas. Na Everest Digital, cada inovação é um passo concreto para um ecossistema digital sustentável, soberano e confiável”
Afirma Gleysson Araújo, CEO da Everest Digital.
Impactos econômicos, sociais e regulatórios
A aceleração do uso das redes sociais e o crescimento da infraestrutura digital provocam impactos diretos na economia e na sociedade. A construção e a operação de data centers geram empregos em diversas áreas, desde obras civis, manutenção especializada e engenharia de energia sustentável até operação técnica e suporte avançado em TI. Ao mesmo tempo, a crescente demanda por capacidade computacional atrai investimentos para regiões que oferecem energia confiável, redes de alta velocidade, incentivos econômicos e localização estratégica.
Esse movimento intensifica também a necessidade de políticas públicas específicas, seja para incentivar a adoção de energia renovável, promover regulações que contemplem armazenamento local de dados, preparar espaços urbanos para instalações de grande porte ou capacitar mão de obra altamente especializada. Há ainda o fator da soberania digital: ecossistemas nacionais robustos, capazes de hospedar e processar dados localmente, garantem menor latência, maior conformidade regulatória e mais segurança estratégica para países e empresas. A soberania digital é uma das principais bandeiras defendidas pela Everest Digital, primeiro e único data center com certificação Tier III de operação e capital 100% nacional.
A próxima onda: redes sociais, IA e novos formatos
As redes sociais não se limitam mais a fotos e textos. Vídeos em altíssima resolução, transmissões ao vivo, experiências imersivas de realidade aumentada e interações em tempo real multiplicam a demanda por processamento e latência reduzida. Cada novo formato intensifica o volume de dados, amplia a complexidade do processamento e exige infraestruturas mais próximas do usuário final.
Além disso, a inteligência artificial incorporada às plataformas, seja para recomendações, moderação, análise comportamental ou automação de interações, amplia ainda mais essa necessidade. O uso de GPUs, aceleradores e redes de alta velocidade se torna essencial para manter a performance e a experiência do usuário. Relatórios como o da consultoria MarketsandMarkets confirmam que a adoção de IA e machine learning é hoje um dos principais motores para o crescimento da demanda por data centers em hiperescala.
Por que a Everest está bem posicionada para esse cenário
A Everest Digital opera com capital 100% nacional, o que permite decisões alinhadas ao contexto regulatório, econômico e estratégico do Brasil, além de atender tanto grandes players internacionais quanto locais que exigem baixa latência, compliance e proximidade operacional. Com localização estratégica e infraestrutura de última geração, a empresa combina eficiência energética, refrigeração avançada e alta conectividade para sustentar o processamento intensivo que redes sociais e aplicações de IA demandam.
Esse avanço, no entanto, só é completo quando vem acompanhado de responsabilidade. Por isso, a sustentabilidade é parte central deste modelo, porque não basta ampliar capacidade, é preciso fazer isso de forma eficiente em energia, água e espaço, garantindo competitividade no presente e conformidade regulatória no futuro.
Vivemos a “next wave”: redes sociais que produzem dados cada vez mais complexos, novas dinâmicas de consumo digital e inteligência artificial profundamente integrada a todos os serviços. Isso transforma não apenas o volume de dados, mas a natureza deles, e a Everest está preparada para esse salto.
“As redes sociais deixaram de ser simples espaços de interação e se tornaram motores globais de dados. Cada postagem, transmissão ao vivo ou algoritmo em execução depende de uma cadeia invisível de infraestrutura que precisa ser robusta, segura e sustentável, assim como a que a Everest Digital oferece”, destaca o CEO Gleysson Araújo.
Para todo o ecossistema de provedores, reguladores, empresas e investidores, o desafio é claro: escalar capacidade com inteligência, localizar infraestrutura de forma estratégica, otimizar recursos e fortalecer ambientes digitais soberanos. É nesse cenário que a Everest se posiciona, como um pilar nacional de alta performance, preparado para o presente e para o futuro da economia dos dados.

